sexta-feira, 1 de abril de 2011

Água no chope são paulino em plena semana festiva


A semana para o São Paulo Futebol Clube iniciou em grande estilo. No clássico contra o Corinthians, ambos os clubes travaram uma disputa digna ao nome do clássico: Majestoso. O tricolor paulista saiu vitorioso por 2x1 e quebrou um tabu existente desde fevereiro de 2007, sem vencer o Corinthians.
Não parou por aí, o dia 27 de março de 2011 entrará para a história pois Rogério Ceni marcou o seu centésimo gol através de uma bela cobrança de falta, não dando chances ao goleiro Júlio César (que também entrará para a história).  Na comemoração ouviu-se uma queima de fogos organizada pela diretoria tricolor, além de muita comemoração com direito a cartão amarelo ao protagonista que tirou sua camiseta para comemorar.
O arqueiro do São Paulo atingiu a incrível e provavelmente inatingível marca de 100 gols (55 gols de falta, 44 de pênalti e um de bola rolando) e entrou para a história do futebol, sendo manchete pelo Brasil afora. Determinado e perfeccionista, Ceni colheu todos os frutos plantados em sua carreira. Diga-se de passagem, era natural o goleiro entrar meia hora antes aos treinos e sair após o horário normal para aperfeiçoar suas cobranças de faltas.
A festa tricolor continuou na terça feira com a apresentação de gala do atacante Luís Fabiano, que, após passar seis temporadas na Espanha, retornou ao seu clube de coração. A festa comandada pelo goleiro Rogério Ceni foi a maior registrada na apresentação de um jogador no Brasil, já que mais de quarenta e cinco mil são paulinos estavam presentes. Superou, inclusive, a apresentação de Ronaldinho Gaúcho no Milan, na qual cerca de quarenta mil milaneses estavam presentes. A festa contou com ex ídolos do passado tricolor, apresentação de cantores são paulinos como Nando Reis, dentre outros, além da tradicional queima de fogos.
Na noite desta quarta feira, o São Paulo foi a Recife enfrentar o Santa Cruz pela Copa do Brasil. Ainda em ritmo de festa, Rivaldo foi homenageado pela diretoria do Santa Cruz, seu time de coração, sendo observado de perto por boa parte de sua família que estava no estádio torcendo para o “Santinha”. Dagoberto, por sua vez, recebeu uma camiseta comemorativa da diretoria são paulina por ser o seu jogo número duzentos com a camisa do time.
Após o início do jogo, esqueceram de avisar ao time são paulino que as homenagens, comemorações e a festa havia encerrado. O tricolor do Morumbi era uma time apático, desorientado e que “bisonhamente” perdia a bola, como diria Luiz Carlos Lara. Já o Santa, apoiado por mais de cinquenta mil torcedores que não paravam de cantar, apresentava um futebol com vigor, raça e muito força de vontade e física. Rivaldo, que entrou como titular, foi bem marcado tendo poucas oportunidades de apresentar seu futebol. Já o garoto prodígio Lucas foi acompanhado e anulado do começo ao final do jogo pelo excelente marcador Everton Sena, que recebeu ordens de seu técnico para não jogar futebol, mas sim anular o futebol de Lucas.
Como quem não faz toma, após um cruzamento realizado pela esquerda, o volante Rodrigo Souto foi infeliz e marcou um gol contra.
No segundo tempo o São Paulo realizou uma forte pressão ao time da casa, que aumentou após a expulsão do jogador Leandro Souza. Mesmo com a entrada de Carlinhos Paraíba, Ilsinho e Marlos, formando um time bem ofensivo, o são Paulo não chegou ao seu gol de empate. Merecidamente o tricolor pernambucano segurou a suada e honrosa vitória até o final.
O jogo de volta acontecerá na próxima quarta feira na Arena Barueri. Para se classificar, sem depender dos pênaltis, o São Paulo terá que vencer pelo placar de dois gols de diferença. Se, por acaso, o jogo terminar com vitória do Santa Cruz, empate ou vitória São Paulina por 2x1, a ressaca ocasionada pelas festas, comemorações e apresentações desta semana não sairá das cabeças dos jogadores e diretores do São Paulo.
 
Informações para a imprensa:

Fábio Miguel Lara é advogado do escritório Pereira, Camargo & Lara – Advogados Associados, pós graduado em Direito do Trabalho e atuante nas áreas de Direito Empresarial, Cível e Trabalhista.

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